Autoridades de saúde do Paraná e Santa Catarina se reuniram em Curitiba, para discutir novas ações para ampliar o alcance da campanha de vacinação contra a gripe. A intenção foi alinhar as estratégias adotadas pelos Estados e elaborar propostas conjuntas ao Ministério da Saúde para garantir uma maior cobertura vacinal na edição deste ano.
A reunião aconteceu durante o encontro do Comitê Estadual de Infectologia, um grupo técnico paranaense que congrega representantes de diversas áreas da saúde. O espaço é um importante fórum de debate com o intuito de sugerir soluções para o enfrentamento de doenças infecciosas no Paraná.
De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde, Eliane Chomatas, o encontro foi a oportunidade de conhecer o que está sendo desenvolvido fora do Paraná e compartilhar experiências exitosas na área. “Por conta do clima frio, a região sul tem suas particularidades em relação ao enfrentamento da gripe. O que queremos é que isso seja levado em conta pelo Ministério da Saúde, sobretudo na hora da logística de distribuição das doses”, informou.ANTECEDÊNCIA - Nas próximas semanas, um documento conjunto deve ser enviado ao Ministério sugerindo algumas mudanças no processo de distribuição das vacinas. O principal pedido é que as doses cheguem aos Estados com mais antecedência, permitindo que os municípios se organizem melhor para iniciar a campanha nas unidades de saúde.
No ano passado, o Governo do Paraná só recebeu o primeiro lote das doses poucos dias antes da data prevista para o começo da vacinação. Foi preciso organizar um grande esquema de distribuição para garantir o abastecimento das salas de vacina dos 399 municípios do Estado.
“Tivemos, inclusive, que mandar um caminhão próprio ao Rio de Janeiro para trazer as vacinas ao Paraná. Tudo para que o calendário fosse respeitado e ninguém ficasse sem ser imunizado”, disse o coordenador estadual de Imunização do Paraná, João Luis Crivellaro.
O mesmo problema aconteceu com as vacinas que deveriam ter sido enviadas à Santa Catarina. O diretor de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina, Eduardo Macário, relatou que o trabalho também foi prejudicado por causa do feriado prolongado de páscoa, comemorado às vésperas do inicio da vacinação do ano passado. Para ele, é preciso que a logística do Ministério seja organizada de forma regionalizada, respeitando a sazonalidade da doença em algumas regiões, como Sul e Sudeste.
RISCO - Dados da Secretaria da Saúde do Paraná apontam que o número de casos começa a aumentar mesmo antes do inverno. Com a queda nas temperaturas, o risco de transmissão da gripe cresce já a partir de abril e as medidas de prevenção devem ser intensificadas.
Além disso, a vacina contra a gripe só concede proteção 15 dias após a sua aplicação. Por isso, é essencial que as pessoas que fazem parte dos grupos prioritários da campanha procurem as unidades de saúde já no início da vacinação.
Outra forma de prevenção é a adoção de práticas de higiene, como lavar bem, e com frequência, as mãos com água e sabão; evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies; não compartilhar objetos de uso pessoal e, ainda, cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar.
BALANÇO - Em 2014, mais de três milhões de paranaenses foram vacinados contra a gripe na rede pública de saúde. Entre os grupos prioritários imunizados estavam idosos (+60 anos), crianças menores de 4 anos, gestantes, puérperas (mulheres com pós-parto de até 45 dias), doentes crônicos, profissionais de saúde, indígenas e trabalhadores e detentos do sistema prisional.
A reunião aconteceu durante o encontro do Comitê Estadual de Infectologia, um grupo técnico paranaense que congrega representantes de diversas áreas da saúde. O espaço é um importante fórum de debate com o intuito de sugerir soluções para o enfrentamento de doenças infecciosas no Paraná.
De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde, Eliane Chomatas, o encontro foi a oportunidade de conhecer o que está sendo desenvolvido fora do Paraná e compartilhar experiências exitosas na área. “Por conta do clima frio, a região sul tem suas particularidades em relação ao enfrentamento da gripe. O que queremos é que isso seja levado em conta pelo Ministério da Saúde, sobretudo na hora da logística de distribuição das doses”, informou.ANTECEDÊNCIA - Nas próximas semanas, um documento conjunto deve ser enviado ao Ministério sugerindo algumas mudanças no processo de distribuição das vacinas. O principal pedido é que as doses cheguem aos Estados com mais antecedência, permitindo que os municípios se organizem melhor para iniciar a campanha nas unidades de saúde.
No ano passado, o Governo do Paraná só recebeu o primeiro lote das doses poucos dias antes da data prevista para o começo da vacinação. Foi preciso organizar um grande esquema de distribuição para garantir o abastecimento das salas de vacina dos 399 municípios do Estado.
“Tivemos, inclusive, que mandar um caminhão próprio ao Rio de Janeiro para trazer as vacinas ao Paraná. Tudo para que o calendário fosse respeitado e ninguém ficasse sem ser imunizado”, disse o coordenador estadual de Imunização do Paraná, João Luis Crivellaro.
RISCO - Dados da Secretaria da Saúde do Paraná apontam que o número de casos começa a aumentar mesmo antes do inverno. Com a queda nas temperaturas, o risco de transmissão da gripe cresce já a partir de abril e as medidas de prevenção devem ser intensificadas.
Além disso, a vacina contra a gripe só concede proteção 15 dias após a sua aplicação. Por isso, é essencial que as pessoas que fazem parte dos grupos prioritários da campanha procurem as unidades de saúde já no início da vacinação.
BALANÇO - Em 2014, mais de três milhões de paranaenses foram vacinados contra a gripe na rede pública de saúde. Entre os grupos prioritários imunizados estavam idosos (+60 anos), crianças menores de 4 anos, gestantes, puérperas (mulheres com pós-parto de até 45 dias), doentes crônicos, profissionais de saúde, indígenas e trabalhadores e detentos do sistema prisional.
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